sábado, 31 de outubro de 2015

O AMOR COMO AUTO PIEDADE


A conjunção psicológica entre dois indivíduos já se despiu hoje em dia de qualquer idealismo vazio. O intercambio entre duas pessoas se reduz a sexo e pragmatismo. Um não é o destino do outro e não há virtude que os mantenha unidos por longo tempo.

Quando se compartilha o dia a dia com alguém se tenta fugir de si mesmo e obter através da aceitação profunda do outro a  redenção das próprias limitações e defeitos.


O amor não serve para outra coisa além de um ato de auto piedade segundo as exigências conservadoras do modelo de passionalidade e subjetividade que ainda nos é ensinado.

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