A conjunção psicológica entre
dois indivíduos já se despiu hoje em dia de qualquer idealismo vazio. O
intercambio entre duas pessoas se reduz a sexo e pragmatismo. Um não é o
destino do outro e não há virtude que os mantenha unidos por longo tempo.
Quando se compartilha o dia a dia
com alguém se tenta fugir de si mesmo e obter através da aceitação profunda do
outro a redenção das próprias limitações
e defeitos.
O amor não serve para outra coisa
além de um ato de auto piedade segundo as exigências conservadoras do modelo de
passionalidade e subjetividade que ainda nos é ensinado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário