Os que decantavam seus
sentimentos e amores, já não o fazem mais com a mesma ingenuidade de um século atrás.
Já não nos deixamos levar pelo pueril
dos sentimentos e afetos, as dores de amor e vazios de mundo. Já não temos mais
tempo para isso.
Estamos finalmente atingindo a
idade da pós razão, onde impera o pragmatismo, as urgências efêmeras do mero
dia a dia, evasões e indiferenças. Sentimentos andam fora de moda. Todos sabem
disso.
Mas ainda não atingimos ainda o
saudável distanciamento do outro na realização da mais abissal alteridade. Precisamos ainda superar a nossa necessidade
infantil do outro como premissa de nós mesmos.

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