Quando se conhece alguém profundamente
nos vemos diante de nossas misérias, de nossa patética necessidade do outro, e
nos aceitamos como “eus” condenados a busca incessante do oposto, da diferença
como critério de tudo aquilo que somos.
Mas o outro é também um “eu” que
nos espera como interlocutor do vazio dialético
entre o que somos e o que buscamos ser contra os lugares comuns de nossos
arremedos ontológicos.
Não há abrigo contra as
contradições de nossa solitária existência mergulhada em incertezas e duvidas sobre a própria natureza do "eu"....
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