quarta-feira, 28 de outubro de 2015

NOTA SOBRE O SENTIMENTO DO EU E DO OUTRO

Quando se conhece alguém profundamente nos vemos diante de nossas misérias, de nossa patética necessidade do outro, e nos aceitamos como “eus” condenados a busca incessante do oposto, da diferença como critério de tudo aquilo que somos.
Mas o outro é também um “eu” que nos espera como  interlocutor do vazio dialético entre o que somos e o que buscamos ser contra os lugares comuns de nossos arremedos ontológicos.


Não há abrigo contra as contradições de nossa solitária existência mergulhada em incertezas e duvidas sobre a própria natureza do "eu"....

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