De fazer, acontecer e ser
Dentro do perene tempo
Dos meus territorios de imanência.
Onde sou um nada,
Quero sentir tudo,
No mais profundo da ilusão do tempo que me mata.
Quero ser múltiplo e inumano,
Obra de arte abandonada
Ao vento dos outros
Contra as certezas e verdades
De um liquido instante de mesmice coletiva e egoica representação de um eu absurdo.
Quero ser vago e profundo
No afeto da natureza pura,
Indiferente ao humano
Na mais radical intensidade dos afetos,
Que me transmutam em corpo e ambiência,
Em estética da existência dentro do espelho da multiplicidade de si como caos e não ser.
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