Sábios são aqueles que amam com
pudor, que não sucumbem a seus afetos e não transformam a pessoa amada em uma espécie
de ídolo.
Afinal, amar exige sempre
prudência visto que o amor pressupõe alguma ilusão ou subestimação daqueles que
amamos. Nunca sabemos a pessoa amada de forma objetiva. O amor a reduz a
encanto, a um objeto de projeções e idealizações.
Não estão errados aqueles que
consideram o amor um inconveniente infantil, uma expressão de nossa inconveniente
dependência do outro.
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