Perdido no aleatório percurso de um desejo já não busco qualquer objetivo. Sei que o desejo é como um rio que corre em seu leito indiferente às suas próprias margens. Nada lhe é mais essencial do que seu próprio movimento.
Ele existe em si mesmo e não se reconhece no porto seguro de nenhum prazer.
O desejo é uma inspiração meta física que define o corpo em sua mais crua concretude. Ele é a vontade que se faz incessante movimento.
O desejo busca apenas o desejo.

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