Entre o eu e os outros existe um nós. Ele é a indeterminação de um ninguém. Quem o conhece sabe em todos os rostos um mesmo anonimato. Somos todos para não ser. Eis o segredo sombrio do amor: o que conduz do um ao outro é a irrelevância.
Não somos mais do que um nada buscando afirmar-se através do nada dos outros. É nosso modo de conviver com o nada.
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