O amor funciona como a ilusão de que precisamos do outro, que alguém sempre nos dirá a vida como uma força externa, como algo que vem de fora.
O maior risco do amor, enquanto forma de viver e perceber o mundo, é o perigo de se perder toda dimensão do dentro de nós mesmos diante da exterioridade da vida. Apaixonar-se é ser em alguma medida anulado pelo amor, pela sedução do exterior.
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