Dizer a própria verdade é um exercício esquecido de subjetivação. Já não há tempo para diários ou para qualquer forma de intimidade de si.
Estamos sempre voltados para a exterioridade dos outros e do mundo. Fazemos de nós mesmos exterioridade exibicionista. O narcisismo nos encanta como constante registro do efêmero da existência banal.
Não dizer a própria verdade é estar sempre a margem do outro e das coisas. A sociabilidade contemporânea passa fortemente por este desencontro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário