A clara
delicadeza de uma violência necessária.
Assim póde
ser definida a meta de nossa determinação, ânsia de vida, contra todas as circunstâncias,
contra nossa impotência pessoal.
É sempre necessária
alguma estratégia de agressão, seja para estabelecer limites entre o eu e o
mundo, seja para não ser cúmplice dos absurdos da sociedade ou dos
absolutos da razão.
Não somos
definidos pela autonomia de um eu, de uma personalidade, mas moldados pela
experiência das coisas em sua diversidade e vertigem. É o choque, o confronto,
que nos define qualquer modalidade frágil de ser. A violência do encontro configura nossa realidade. Mas não se trata de reação, mas de interação. A interação, a mútua influência, é o que define aqui a violência como a experiencia de encontros, contatos e composições.
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