Há quem diga que
as mulheres são mais dadas ao amor do que os homens. Mas isso não passa de um
equivocado estereótipo conservador. Talvez em uma sociedade onde estão presentes os ecos de um ainda recente
hegemonia cultura patriarcal, por um
simples condicionante cultural, as mulheres tendem a reproduzir um determinado
papel social. Afirmar a passionalidade e a passividade como se fosse um traço
de sua “natureza”.
Mas a verdade é
que a própria ilusão do amor romântico é que anda em baixa. Se os homens tradicionalmente
sempre tiveram maior liberdade para desconsidera-lo, hoje em dia, mais independentes
economicamente, as mulheres também podem coloca-lo em xeque.
A revolução
sexual dos anos sessenta do último século conduziu a uma naturalização não apenas do corpo,
libertando-o dos velhos tabus morais, mas também desconstruiu a mítica infantil
do relacionamento como redenção e via de auto realização pessoal.
Atualmente as
pessoas estão mais preocupadas em viver plena e individualmente a existência do que seguir as receitas de felicidade que a
sociedade coletivamente oferece.

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