sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

SUPERANDO O AMOR



Há quem diga que as mulheres são mais dadas ao amor do que os homens. Mas isso não passa de um equivocado estereótipo conservador. Talvez em uma sociedade onde  estão presentes os ecos de um ainda recente hegemonia  cultura patriarcal, por um simples condicionante cultural, as mulheres tendem a reproduzir um determinado papel social. Afirmar a passionalidade e a passividade como se fosse um traço de sua “natureza”.



Mas a verdade é que a própria ilusão do amor romântico é que anda em baixa. Se os homens tradicionalmente sempre tiveram maior liberdade para desconsidera-lo, hoje em dia, mais independentes economicamente, as mulheres também podem coloca-lo em xeque.



A revolução sexual dos anos sessenta do último século conduziu a  uma naturalização não apenas do corpo, libertando-o dos velhos tabus morais, mas também desconstruiu a mítica infantil do relacionamento como redenção e via de auto realização pessoal.

Atualmente as pessoas estão mais preocupadas em viver plena e individualmente a existência  do que seguir as receitas de felicidade que a sociedade coletivamente oferece.


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