Quando o amor acaba e a
sexualidade seca, o que resta é a nudez absoluta de dois seres que já não mais
se reconhecem, que não mais se pertencem, que se reinventam, que não mais se comunicam. Impera, então, o
grande silêncio que personifica a morte do amor. O estranhamento do que antes
parecia familiar, a quebra do encanto, conduz a superação da própria
necessidade do outro como conveniente ilusão expondo os limites e fragilidades
da eleição amorosa.

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