quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

A MORTE DO AMOR

Quando o amor acaba e a sexualidade seca, o que resta é a nudez absoluta de dois seres que já não mais se reconhecem, que não mais se pertencem, que se reinventam, que  não mais se comunicam. Impera, então, o grande silêncio que personifica a morte do amor. O estranhamento do que antes parecia familiar, a quebra do encanto, conduz a superação da própria necessidade do outro como conveniente ilusão expondo os limites e fragilidades da eleição amorosa.

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