Não há muito lugar para o corpo,
Para a singularidade das formas
Ou economia discreta dos gestos.
Tudo é demasiadamente banal
E um rosto lembra outro.
Toda beleza foi nivelada,
Desfeita,
Reduzida a impessoalidade de um desejo insosso.
Todos os amores agora são iguais,
Públicos.
Nossos sentimentos são tóxicos ,
Exóticos e inúteis.

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