Há momentos em que tudo que queremos é estar a margem dos outros.
Falo daquelas horas em que fechamos as portas ao mundo,
Em que nos surpreendemos tão cansados de nós mesmos que qualquer dialogo não vale o esforço.
Invadidos por uma profunda preguiça existencial esvaziamos a mente
e esgotamos as horas na banal rotina de beber e comer por simples capricho.
Como é bom entregar-se as vezes ao simples tédio, ao ócio e a preguiça
até que a melancolia nos pese no corpo como um sono profundo
ou uma má vontade de viver.
Companhia alguma faz sentido quando nos fartamos de existência.
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