quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

AMOR E MORTE

Aprendo a linguagem das sensações,
As urgências do corpo
E a inutilidade do pensamento
Quando a paisagem aberta do seu corpo
Me envolve  através dos sentidos.
Esqueço todas as apostas que fiz com a vida.
Não precisamos de promessas
E nem queremos viver de certezas.
Temos apenas um dia e talvez outro
Além da memoria viva do ultimo gozo
Que nos mata aos poucos.
O amor e a morte se beijam no escuro.
Mas só descobrimos isso
Quando tarde demais.


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