Dos afetos soube cedo à inconstância,
Os vazios dos sentimentos
E a precariedade dos laços
humanos.
Cresceu sem ter grandes
esperanças.
Aprendeu a ficar sozinho
Em sua mais intima segurança.
Não lhe bastavam abraços e
beijos.
Queria viver mais do eu de palavras
De carinho e encanto.
Queria saber as pessoas em tal
profundidade
Que tornava impossível conviver
com elas.
Seu mundo era feito de
desencontros.
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