segunda-feira, 14 de setembro de 2015

O AMOR PENSADO

De modo geral as pessoas idealizam demasiadamente o amor e as afetividades. Acreditam que o outro é uma meta indispensável a realização pessoal. Estar com alguém é para muitos uma obsessão, uma necessidade primordial. Pouco pensam no  enorme desgaste psicológico e emocional que um relacionamento traz.

Relacionamentos não deveriam acontecer por “necessidade”, mas por simples acaso. Como algo que  nos surpreende ao dobrar uma esquina, quase uma banalidade. O amor não deveria ser uma finalidade, um valor, mas algo pragmático, uma decisão lúcida fundada na necessidade de estabelecer diálogos existenciais.


A qualidade de nossos vínculos deveria ser regulada pela razão e não pelo irracional dos instintos e da intuição. Talvez assim as páginas policiais e o mudo cotidiano das pessoas comuns não estivesse tão povoado de histórias tristes e deploráveis carregadas de sentimentos e pieguices.

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