Quase não falávamos de amor.
Se quer andávamos de mãos dadas
ou cultivávamos futuros.
Desde o inicio o fim era nosso destino.
sabíamos disso.
Não confiávamos no amor o suficiente
para viver a ilusão um do outro.
Éramos realistas,
animais de sangue frio,
dois egoístas em barganha.
Não nos embriagávamos de romantismos.
tínhamos apenas o dia, a noite
e o se fazer comum das pequenas coisas.
A solidão sempre nos
fez companhia
até o instante do ultimo beijo.

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