quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A MISÉRIA DO AMOR ROMANTICO

Dizer seu nome,
pensando seu rosto,
lembrando seu perfume,
é  como reinventar dentro de mim
sua existência.

Sei que você não é
quem vejo,
o que quero,
mas apenas a passiva  parte
do meu desejo.

Eu lhe cubro de sonhos
para explorar sua realidade
esperando apenas descobrir
em seu beijo
tudo aquilo que ardentemente
adivinhei imprudente
através deste delirante estado

que chamam de amor.

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