Atualmente a ideia de alma deixou
de ter qualquer conotação metafísica. Quando utilizada, a palavra remete aquela
emoção introspectiva que nos define a relação afetiva que podemos ter com pessoas e coisas. Trata-se da
capacidade de comover-se, embriagar-se de sentimento. Assim, alma é aquilo que
nos define a capacidade de viver emoções intensas, como endossa toda literatura
romântica. Assim, alma remete mais ao sofrimento do que ao prazer, pois
emoções intensas são essencialmente introspectivas.
Logo, relacionamentos não possuem
alma, ou acabam se tornando idealizações infantis de um laço afetivo mais
abstrato e sonhado do que realmente vivido. Relacionamentos são feitos de cotidianos
e tédios, não de arroubos emocionais.
Então se alma é um sinônimo de
amor, ela mais afasta do que aproxima pessoas.
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