domingo, 10 de abril de 2022

NOSTALGIA

Tenho saudades daqueles tempos em que eu era demasiadamente novo, inconsequênte, inconsciente, e capaz de dançar com o vento sem temer a profundidade dos abismos.
Sinto falta daquele eu composto por mil desejos que se dissolviam na vontade geral da natureza, que morria todos os dias, sem nunca desistir do mundo.
Tenho saudades daqueles tempos de encantamento do mundo onde tudo parecia possível. 

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