O
tempo não passa
quando
a gente sofre.
Ele
nem mesmo existe.
A
dor tem gosto de eterno.
É
desmedida,
desnorteamento,
e,
ao mesmo tempo,
movimento,
morte
e renascimento.
Ela
nos leva além
do
tempo presente.
inventa
o futuro
como
urgência
e
desespero
na
intensa hora do absoluto.

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