Convicções e
escolhas são resultado de perspectivas instáveis e provisórias. Nossa adesão a
determinada convicção é um arrebatamento muito mais afetivo do que cognitivo e
racional. Sentimento é eleição e longe de remeter a nossa afirmação como sujeitos,
no sentido moderno, mais se aproxima do efeito de um contagio, algo impessoal e
em relação ao qual estamos no polo passivo.
Convicções são tão
levianas quanto nossas escolhas amorosas.
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