Se o outro me acontece como um momento de mim mesmo, é porque não me basto. É porque me faço através de diálogos. Sou consumido por uma falta, por uma urgência de ser. E tudo que me define ocorre fora de mim.
Não posso dizer que amo, pois o amor é um apetite, uma necessidade do outro. Eu amo quando não existo, quando não me percebo em mim na experiência radical daquilo que somos.
A vida é um labirinto de encontros.
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