terça-feira, 28 de agosto de 2018

MATURIDADE EMOCIONAL


Preenchemos a juventude com amores banais no aprendizado das afeições. No fundo, são os prazeres do corpo que nos conduzem a experiência de nos mesmos através da vivência do outro como meta.

Estabelecemos intercâmbios, definimos territórios de intimidade e segredo, e só tarde demais descobrimos a fragilidade e delicadeza destas moradas existenciais de sociabilidade e afeto. Atingimos a maturidade  quando aprendemos a lidar com nosso inalienável sentimento de solidão, com a elementar constatação de que estamos condenados ao nosso próprio corpo, a experimentar do outro como miragem e incerteza.

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