Não me
interpretem,
Não me
interpelem,
Não me conheçam,
Não inventem
intimidades comigo!
Não gosto de
sintonias e proximidades.
Afinal, ninguém
sabe o outro
E muito menos sobre
si mesmo.
Apenas me compreendo
em solidão,
Na precariedade
de alguns poucos diálogos,
Quero estar
sempre a margem.
Sei que sempre sou visto,
mas nunca compreendido.

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