Não se pode
mudar o passado. Mas se tal feito fosse possível, levaria as ultimas consequências
nossa vocação para o erro. Com as melhores das intenções, tentaríamos mudar as
coisas até o limite da perda de sentido. Quando as coisas, seja lá em que versão
delas mesmas, sempre são como são, sempre realizam nosso “destino”, nossa mais
intima fatalidade biográfica existencial.
Cabe ponderar,
ainda, que caso fosse possível mudar o passado, continuaria sendo impossível
mudar os outros. Jamais teríamos pleno domínio dos fatos. Passaríamos uma
eternidade voltando no tempo tentando arrumar tudo aquilo que não tem jeito.

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