Ao teu lado eu tentava viver de
aparências
inventando prazeres pequenos
para suportar o tédio da sua
companhia.
Éramos perfeitos
interpretes de nós mesmos
na reprodução de mentiras e ilusões .
Nossa felicidade era um teatro.
Mas quem se importava?
Bastava a falsa segurança daquela
rotina,
o feijão com arroz,
as despesas do mês
e os filhos na escola.
O que mais poderíamos esperar da
vida?

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