Não quero saber do
dia seguinte,
Das pessoas e do nada
que nos define o mundo.
Não quero saber de
prazeres banais,
Do existir desbotado
Que teu rosto me
oferece.
Não direi bom dia
Ou boa tarde.
Saberei apenas da
noite
E do segredo da minha
liberdade
De não querer saber
de ninguém.

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