Por conta da influencia da tradição judaico cristã,
predominam, ainda, no imaginário ocidental certas representações toscas a
respeito do amor. Geralmente ele é descrito como “uma qualidade”, como “um
sentimento” que nos conduz ao bem querer
do outro de modo altruísta e desinteressado.
Na contramão dessas fantasias abstratas de inspiração
metafísica, e de todas as asneiras nelas inspiradas, digo que o amor não é mais
um impulso biológico para o estar-junto e o intercâmbio sexual cujas as consequências
e desdobramentos pscológicos dependem das especificidades de cada cultura.
O fato é que no atual mundo ocidental o amor associa-se a
bem estar pessoal. Trata-se de um jogo de interesses onde a passionalidade é
apenas um detalhe.

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