quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

QUANDO O OUTRO QUASE NÃO EXISTE...

O fortuito e o casual de nossa economia sexual, a troca impossível que define a dinâmica dos relacionamentos, torna a vida amorosa uma enfadonha rotina de desencontros.
Já não nos dizemos nada uns aos outros; apenas não queremos ficar sozinhos e nos conformamos as escolhas mais óbvias e pragmáticas.
Pode-se afirmar com razoável segurança que vivemos tempos de profunda banalização dos sentimentos e das emoções onde envolvimentos amorosos são quase um evento social e não um intercâmbio de intimidades e subjetividades.
O outro quase não existe...  

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