Aquilo que dói
sem remédio,
que apequena
e imudece,
é quase tudo
o que sou.
É tempo
tatuado no corpo
em imagens de inércia e de dor.
Aquilo que dói
e em mim permanece
é o que me acontece,
é quase tudo que sou,
na medida em que me torno
cada vez mais
minha própria dor.
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