como um vazio que apodrece o chão,
uma fome de antigamente
que quase me deixa doente.
Já não sei,
Já não sinto,
o sabor do sumo do mundo,
No intenso da minha carne.
Não sei mais o que sou.
Há um amargor de morte
ferindo a consciência
e distorcendo a percepção.
Em toda parte vejo fantasmas
dos dias em que eu vivia nas coisas
que através de mim existiam.
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