a biomentira midiática
de um mundo pré moldado
pelo espetáculo patético da vida cotidiana.
Não tenho mais opinião sobre nada,
muito menos a ilusão de amor ao próximo.
Ninguém será meu destino
e palavras não mudam a existência.
Desliguei a TV e fui beber,
lamentar nosso futuro coletivo,
nossa falta de dignidade,
nossa mediocridade mais íntima e secreta
de frequentadores de supermercados.
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