quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

MIDIA,MERCADO E MEDIOCRIDADE

Dexei de lado o telemóvel,
a biomentira midiática 
de um mundo pré moldado
pelo espetáculo patético da vida cotidiana.

Não tenho mais opinião sobre nada,
muito menos a ilusão de amor ao próximo. 
Ninguém  será meu destino
e palavras não mudam a existência.

Desliguei a TV e fui beber,
lamentar nosso futuro coletivo, 
nossa falta de dignidade,
nossa mediocridade mais íntima e secreta
de frequentadores de supermercados.










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