Pelo amor ou pela esperança.
Não me embriago de utopias.
Não espero reconhecimento,
Não busco vitórias.
Sou inspirado pela raiva
De estar vivo
E saber a ilusão de ser e existir.
Sou movido por um grito,
Preenchido por uma pluralidade de vazios,
Entre a imanência e a finitude,
Que me definem vivente e terrestre.
Luto contra toda palavra
E idéia abstrata
Quê me impõe a ficção do humano
Contra a concretude do caos e do nada.
Tudo em mim é solidão
E pequeno viver
Em um mundo sem solução.
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