Confessar aquilo que não tem nome,
Admitir o inadmissível de mim mesmo,
É meu maior desafio.
Admitir o inadmissível de mim mesmo,
É meu maior desafio.
Afinal, não sou apenas esta ficção humana e cotidiana.
Meu corpo habita todos os reinos da substância,
Os quatro elementos e o imaterial da imaginação.
Meu corpo habita todos os reinos da substância,
Os quatro elementos e o imaterial da imaginação.
Não há em mim sentimento mais intenso
Do que a perplexidade de existir,
De estar diante do outro
E nele me reconhecer como algo estranho.
Do que a perplexidade de existir,
De estar diante do outro
E nele me reconhecer como algo estranho.
Sou presença, aparência.
Mas também sou éter e matéria ,
Sou em tudo aquilo que me escapa.
Sou este diálogo,
O silêncio e o nada.
Mas também sou éter e matéria ,
Sou em tudo aquilo que me escapa.
Sou este diálogo,
O silêncio e o nada.
Não me diga quem é você.





