As incertezas do amor confundiam Maria.
Tinha medo de não ser correspondida,
De não amar o suficiente,
De não se fazer amável o bastante.
Maria sabia que não tinha qualidades.
Que não seria o ideal de ninguém,
Que não se conformaria a qualquer
relacionamento.
Mesmo assim Maria amava.
E como amava!
Sonhava um encontro perfeito.
Imaginava filhos, a harmonia de um lar.
Mesmo sabendo que famílias perfeitas
Enfeitavam apenas filmes baratos,
Que todo relacionamento era um fiasco.
Maria, no fundo apenas amava
Seu próprio corpo.
O amor para ela
Era o prazer de viver em PRAZER.

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