Relacionamentos demandam isolamento, uma
clara definição de fronteiras entre o
exterior e o interior da vida comum. Privacidade e intimidade criam o “nós”
em cotidianos ritos de privacidade e
cultivo de afetos. Mas, inevitavelmente, há nisso certas desarmonias e uma
necessidade de “estar fora”. Ninguém se conforma a um relacionamento de forma
satisfatória. Temos demandas intimas e intransferíveis que o outro não
satisfaz. Podemos relega-las a segundo plano, mas elas sempre estarão postas a
mesa. Se um relacionamento é um isolamento relativo da vida social, dentro dele
existe um isolamento mais profundo, uma ilha de solidão.
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