O pleno entendimento entre duas pessoas é a coisa mais rara que existe.
Somos o outro de nossos diálogos que sempre tendem a conversão em monólogos. Por isso nunca nos definimos no jogo abstrato de uma atração. Jamais alcançamos o outro.
Somos múltiplos e solitários, famintos de exterioridade. Não temos substância na prisão que é viver quem somos. O lado de fora é sempre um estar aqui dentro.
A ilusão de identidade nos persegue.




