As pessoas são caricatas em seu
modo de se apresentar ao mundo, em sua forma de vestir personas e simular ou
inventar convicções enganosas e certezas ralas. São geralmente escravas de seus
próprios artifícios de sociabilidade.
Somos todos personagens de nós
mesmos. No fundo, ser um entre os outros é socialmente produzir a vida em atos miméticos
e impessoais. O eu é o não lugar onde o mundo existe no particular de cada um
de nós. Quem somos, no final das contas, faz pouca diferença.
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