A maioria das pessoas sofre
carências afetivas e idealiza relacionamentos.
De muitas maneiras, carinho e companhia viciam e proporcionam a ilusão
de que somos importantes e necessários. Também nos dá a falsa segurança de que
não estamos sozinhos em uma sociedade na qual não passamos de estatística.
A fragilidade de nosso sentimento
de individualidade, a demasiada necessidade dos outros para perceber a si mesmo
é uma das grandes insuficiências da vida contemporânea. De modo geral, vivemos
mais para os outros do que para nós mesmos. Somos escravos dos nossos laços
afetivos.

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