Não há saudade que não diga uma
forma de amor
Seja por algo ou alguém
Que dentro da gente existe
Como miragem.
Mas tal saudade
Nunca é absoluta
Pois se confronta com a
realidade,
Com o tempo e o vazio
Que contradiz o desejo.
Fala-se aqui com máxima franqueza sobre as representações contemporâneas das paixões e emoções que definem a dimensão instintiva em suas configurações humanas, apontando para uma superação do carcomido modelo do amor romântico apostando, ao mesmo tempo, no mais profundo sentimento do outro que define os amantes.