No jogo erótico o gozo é sempre
uma incerteza. Pois somos obrigados a oscilar entre o desejo do outro e o
nosso; constrangidos a desconsiderar nossos impulsos mais irracionais.
O sexo, é bom não esquecer, é uma
das mais dissimuladas dentre as relações de poder. Pois ele pressupõe o outro
como objeto de nossa vontade e prazer. Ele pressupõem intimidade, mas não
vinculo afetivo, por mais que nos consideremos enamorados. O sexo é um exercício
comedido de egoísmo.

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