O mito do amor romântico comporta
tantas mentiras, atrocidades hipocrisias e fragilidades enrustidas, que somente
tomado por espanto é possível constatar o quanto ele ainda é buscado e cantado
em verso e prosa. Pouco se fala sobre a sua condição que patológica e o
aspecto sombrio desta fantasia afetiva.
É como se o amor fosse a última grande ilusão de sentido em um mundo
de significações fluidas e efêmeras. Mas a verdade é que ele não passa de uma
pueril ilusão cada vez mais difícil de sustentar.

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