sexta-feira, 2 de agosto de 2013

ILUSÕES

Não raramente o amor é representado como uma resposta ao vazio, ás exigências de sociedade, ou as naturais inquietações e insatisfações, de nossa condição humana. É como se o jogo de concessões, negociações, desencontros afetivos, decepções e tensões inerentes a dinâmica  de qualquer relacionamento não existissem e tudo não passasse de uma rotina cor de rosa de complementação eterna entre os enamorados.
Mas a grande verdade é que o amor absolutamente não representa resposta alguma as nossas carências afetivas ou dilemas existenciais. Normalmente ele se soma as inúmeras fontes de insatisfação cotidiana.
Estamos condenados a nós mesmos. Nada muda isso.
Aqueles que esperam a felicidade de algum relacionamento caem em uma ilusão fatal.

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