na intuição de um passado
que escapa a memória.
Posto que é vasto e arcaico.
Tudo acontece em cores vivas
e a vida faz sentido
neste perdido tempo do mais profundo antigamente.
Este passado é nossa mais radical e coletiva esperança.
É onde, ainda, somos todos selvagens,
crianças, indiferentes a razão e a norma,
no abismo da mais profunda e inumana natureza.
Este passado ecoa através de nós
desde do princípio do mundo.
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