de formular perguntas,
de questionar respostas,
abandonei de vez
a busca pela verdade
e a ilusão de uma razão redentora.
Fugi a companhia dos rebanhos
e do abrigo dos luxuosos castelos do conhecimento.
Desisti de todos os artifícios de fé,
artimanhas da linguagem,
e da sagrado direito
do exercício da autoridade.
Destruí todos os ídolos da humanidade.
Abracei o radical niilismo dos cínicos e delinquentes.
Descobri que ser marginal
é, antes de tudo,
ser niilista e individualista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário