Passeiam dentro de mim
ao sabor de qualquer angustia.
Ignoram a manhã inocente
Que, apesar de tudo,
Tem um gosto leve de sonho.
Como são egoístas tais pensamentos
Que leais a vaidade de uma consciência frívola
Ignoram os encantos do mundo e dos cinco sentidos!
Por eles tenho desperdiçado a existência,
Me embriagado de tedio.
E esquecido da vida.
Como são detestáveis tais pensamentos noturnos!