não é pessoal,
não tem por lastro uma história de vida,
frustrações e angústias.
Não tem nada de mal resolvido,
não engendra em nós subjetivações ou vontades declinantes.
O desespero é um devir,
um não lugar de si,
onde tudo transborda,
afoga, extrapola.
É a materialização do insuportável
como estética de vida em revolta.