do meu eu perdido no tempo
fugindo da multidão.
Um eu sem abrigo ou
identidade,
Fluindo
entre a consciência e a percepção.
Sempre entre os outros,
atravessado por signos e símbolos,
inventando o próprio corpo.
Um que se sabe morto,
descontinuado, mutilado,
Desfigurado
pelo tempo de si e dos outros.
Um eu cuja realidade
é a incerteza do próprio reflexo.
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